No dia em que o Grêmio chegou a um acordo com o elenco de jogadores para a readequação financeira, o Tricolor trabalhou normalmente no CT Luiz Carvalho, em Porto Alegre. Ainda sob rígidos protocolos de segurança por conta da pandemia, atividades físicas foram ministradas pela comissão técnica, ainda sem Renato Portaluppi. Mais cedo, jogadores mandaram recado a imprensa através das redes sociais.
Com exceção dos goleiros, os demais atletas fizeram o mesmo trabalho. No campo, os jogadores foram separados por duplas, mantendo o distanciamento e higienização constante das mãos e equipamentos. Enquanto um ficava preso à estrutura de ferro que cerca o campo por uma borracha amarrada na cintura – aplicando resistência no movimento de progressão e obrigando o jogador a fazer força no momento de retorno, de costas – o companheiro de atividade jogava a bola para a realização de movimentos técnicos, tais como domínio, chutes com as duas pernas e cabeceios.
De forma individualizada, os jogadores também fizeram movimentos de corrida, contra a resistência imposta pelo equipamento. Por fim, em complemento, condução de bola. Todos os exercícios são projetados dentro dos protocolos de segurança de forma que as simulações de movimentos gerem estímulos nos comportamentos esportivos.
