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Filho entra com Grohe, e pai gremista não segura o choro: ‘É demais’

O último domingo vai ficar marcado para sempre na memória da família gremista Ferrão. Não apenas pelo 5×1 diante do Santos, na Arena, pelo Brasileirão, mas principalmente pelo sonho realizado pelo jovem Gustavo, de 8 anos, que entrou em campo ao lado de Marcelo Grohe e fez o pai, Rafael, viajar na memória lembrando o seu desejo de criança.
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Em depoimento à reportagem do Gremistas, Rafael se mostrou bastante emocionado com a situação e disse que o que mais marcou o seu filho nesse episódio foi o "toque" na luva do goleiro campeão da América.

"Foi muito especial. Me inscrevi como sócio do Grêmio para ele entrar em campo. Pra mim era muito emocionante. A dimensão ele ainda não tem do que foi ontem. Mas daqui a um tempo ele vai ter. Chegamos na Arena, eu fiquei numa salinha acompanhado pela TV. Ele foi o primeiro a entrar com o Grohe. Quando vi, chorei muito. Outros pais reconheceram o meu choro e acharam bem legal. Não queria me emocionar tanto, em outras ocasiões consegui segurar, como em apresentações na escola, mas dessa vez não", admitiu Rafael.

Ouça um trecho do emocionado depoimento do pai gremista:

Na família Ferrão, o amor ao Grêmio é passado sempre de pai para filho. Do seu próprio pai, Rafael recebeu um ensinamento que carrega até os dias hoje. Por sorte e felicidade, não está precisando por enquanto passar a Gustavo.

"Eu nasci em Porto Alegre, mas morava em Guaíba. Meu pai ia a todos os jogos e pegou algumas fases ruins, com o Inter muito bem. Com 2 ou 3 anos, eu já frequentava o Olímpico. Meus ídolos eram Cuca, Lima, Valdo, Mazaroppi. Tinha o sonho de entrar em campo com eles ou virar jogador, mas não consegui nada disso. Meu pai sempre me ensinou a ter lealdade pelo Grêmio. Caímos para a segunda divisão em 1991 e nós fomos a todos os jogos, eu e meu pai. Ele me ensinou: "Nunca abandona o teu time". Não absorvi tanto naquele momento. No decorrer do tempo eu vi o quanto aquilo foi importante pra mim".
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E o amor ao Grêmio já está bem enraizado no coração de Gustavo. Tanto é que no seu último aniversário, completando 8 anos, o pedido não foi um videogame, uma viagem ou uma bicicleta. Ao pai, pediu um tour na Arena.

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