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Grêmio não cogitou demitir Renato após o Gauchão de 2017, garante ex-dirigente

Não passou de boataria e de rumores sem fundo de verdade a possibilidade de Renato Portaluppi deixar o Grêmio após o fracasso no Gauchão de 2017. Quem afirma é o próprio homem-forte do futebol tricolor à época, Odorico Roman, que era vice-presidente de futebol e tratou a situação como “boatos” em live nesta segunda-feira com o fotógrafo e influencer tricolor Richard Dücker, no Instagram.

Após o título da Copa do Brasil de 2016, que tirou o clube de uma longa fila de títulos, o objetivo gremista passou a ser reconquistar o Gauchão, que já não vinha desde 2010. A queda na semi nos pênaltis para o Novo Hamburgo frustrou os planos, mas não ameaçou a continuidade de Renato.

“Naquele momento o Novo Hamburgo fez por merecer a classificação. Nós, depois, perdemos um jogo de 2×1 para o Iquique, no Chile, em condições terríveis, mas evitamos dar desculpas do clima e do gramado. Ficamos umas duas semanas sem jogar. Resolvemos nos reunir, todo o departamento de futebol, comissão técnica e jogadores para reafirmar a confiança no trabalho, éramos líderes no grupo da Libertadores. Logo iniciaria o Brasileirão. Eu liguei para o presidente Romildo e o convidei para participar. E ele veio. Infelizmente, a presença dele levantou esses rumores”, comentou.

Odorico ainda reforçou sempre ter tido uma boa convivência com o treinador gremista:

“A relação era excelente, ótima. Transparente e de confiança absoluta. Basta ver a entrevista dele quando eu saí. Depois da minha saída, já há um ano, ele me citou elogiosamente em uma coletiva na Arena. Relação era bem tranquila”, disse Roman, antes de finalizar:

“E ele me testava. Eu, como vice, ele, como treinador. Me perguntava qual era o grande ídolo no clube e eu dizia: “O De León”. Aí ele me olhava assim estranho (risos). Ele é malandro. Mas nunca tive problema nenhum com ele. Nem com nenhum dos jogadores”, acrescentou.

Roman entrou diretamente no futebol do clube com diretor no segundo semestre de 2016. Já no ano seguinte, assumiu como vice topando o convite feito pelo presidente Romildo Bolzan Jr. Ele permaneceu no cargo até o primeiro semestre de 2018, quando foi substituído por Duda Kroeff. Hoje o posto é de Paulo Luz.

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