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Marcelo Oliveira relembra lesão grave no joelho e cita cláusula “corajosa” no seu primeiro contrato no Grêmio

Campeão da Copa do Brasil de 2016 como titular do Grêmio e depois, ao encerrar a carreira profissional, coordenador-técnico do clube, o ex-lateral-esquerdo Marcelo Oliveira reviveu episódios marcantes da trajetória em entrevista ao jornalista Duda Garbi e relembrou o quanto foi difícil superar uma lesão no joelho esquerdo.

Pelo Corinthians, ainda no começo da carreira, ele rompeu os ligamentos do joelho esquerdo e depois passou por uma grave infecção hospitalar:

“Era 2007, eu tinha 20 anos e rompi os ligamentos do joelho esquerdo em um jogo no Morumbi. Fui pra cirurgia, ganhei alta dois dias depois e no outro dia voltei a ser internado com infecção hospitalar. Fiquei com a perna enorme. Fiquei 1 ano e 10 meses sem jogar. Por isso que minha carreira foi sempre de superação. Os médicos dos clubes olhavam os exames e sempre diziam que era um milagre eu estar jogando”, destacou.

Ao chegar ao Grêmio, em 2015, Marcelo topou colocar uma cláusula no contrato para rescindir caso ficasse impedido de jogar por problemas no mesmo joelho:

“Quando eu cheguei no Grêmio, o médico olhou um exame e disse que eu não teria como jogar. Mas admitiu que não tinha como questionar os meus números. Mesmo com o joelho assim, sem nem conseguir dobrar, eu fiz 100 jogos em dois anos pelo Palmeiras. Tratei com a direção e com o Romildo, e botamos um cláusula no contrato que se eu ficasse sem jogar por problema no joelho, podia rescindir na hora sem me pagar. E tinha essa cláusula no primeiro ano mesmo. Mas depois renovamos”, acrescentou.

Depois, em 2020, o jogador sofreu outra gravíssima lesão no joelho direito e optou por encerrar a carreira meses após em um jogo contra o Coritiba.

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