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Pitbull explica apelido, se arrepende da polêmica do extintor e vibra com história no Grêmio: “Sempre fui torcedor”

Ao ver o então jovem atacante Cláudio correndo de um lado para o outro, dando carrinho e atrapalhando os zagueiros, o técnico gremista da época Antônio Lopes resolveu chamar o garoto em um canto. E disse: “Você está parecendo um pitbull”.

Bastou para que o apelido pegasse. Até porque os companheiros imediatamente caíram na gargalhada e Cláudio, claro, não gostou. A alcunha ficou com o ex-jogador até o fim da sua carreira, em 2018, na Cabofriense-RJ.

“Esse apelido quem deu foi o nosso ex-treinador Antônio Lopes. Isso aconteceu em um treinamento. Eu não gostava de perder jamais, estava sempre brigando. E ele brincou um dia. Chegou pra mim e disse: “Você parece um Pitbull”. Todo mundo do time começou a rir depois disso. Eu fiquei brabo. E por ter ficado brabo que o apelido pegou e ficou até hoje”, comentou.

Arrependimento por indisciplina

Formado na base do Grêmio, Pitbull esteve no elenco entre 1999 e 2004, vencendo os títulos da Copa do Brasil e de dois Gauchões. No ano da queda, causou polêmica por indisciplina na concentração do time em Criciúma, antes de uma partida pelo Brasileirão.

Sem nenhuma explicação plausível, retirou o lacre do extintor de incêndio e jogou o pó no quarto dos colegas Leonardo Inácio e George Lucas.

“Essa história do extintor… bom, foi uma brincadeira minha que eu fiz certa vez no hotel da concentração que o time estava. Eu fiz isso porque, na época, eu era imaturo demais. Eu pensei que nada iria acontecer. Acabou servindo como mais um aprendizado para a carreira e para a minha vida”.

Irritado pelo episódio, o então treinador José Luiz Plein mandou o jogador voltar imediatamente para Porto Alegre, ficando de fora da partida.

Carinho pelo Grêmio

Com uma carreira vitoriosa em Portugal, principalmente no Vitória de Setúbal, o jogador não troca o carinho que mantém pelo Grêmio por qualquer outro clube do mundo:

“Minha passagem pelo Grêmio se inicia nos meus 11 anos e vai até os 23, quando fui vendido ao Porto, de Portugal. Vem um filme na nossa cabeça relembrar toda minha infância no Grêmio. Desde o primeiro treino no “carecão”, que depois virou estacionamento, os treinos no Cristal e depois toda a base em Eldorado do Sul. A minha passagem, no meu modo de ver, foi boa. Quando joguei, dei conta do recado”, disse, antes de terminar:

“E você, vindo da base, é muito mais difícil. Tirando o rebaixamento em 2004, que é sempre muito difícil, ainda mais pra mim que sempre fui torcedor de ir atrás do gol no Olímpico com a Torcida Jovem. Sofri muito mais. Mas, em geral, entendo que a minha passagem foi muito boa”.

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