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Romildo fala sobre a compra da gestão da Arena: ”Se não acontecer até o final do ano, creio que nunca mais”

Falta apenas um passo para a finalização da compra da gestão da Arena pelo Grêmio: A questão das obras no entorno do estádio. Tais obras seriam de responsabilidade da empresa Karagounis, que ainda precisa ter o financiamento para a obra aprovado pela Caixa. Esse aval financeiro do banco estatal que está travando o negócio.

– Tem uma barreira que cria uma condição definitiva e tem que ser resolvida até o fim do ano, sobre a questão do entorno. Todas as partes já concordaram, mas tem uma pendência com a Caixa Econômica Federal, que é a questão com a Karagounis, sobre como ela participaria ou teria aval da Caixa para fazer essa financiação. Neste momento, eu não vejo da Caixa a capacidade de dar este aval para a Karagounis para finalizar este acordo. A Caixa tem uma resistência enorme, não entendeu o processo e sua direção está numa posição de extrema dificuldade para compor do ponto de vista técnico e do ajuste final. E, se ela não tiver essa posição, não vai andar. Este prazo para nós é muito rápido para dar o ok. Eu, sinceramente, não vejo como ela vai solucionar isto – disse Romildo.

Quando perguntado sobre o prazo para a resolução do problema, o presidente foi enfático:

– Este prazo já passou, já venceu. Estamos no aguardo de uma posição mais lúcida da Caixa. Se não acontecer o acordo neste momento e nesta construção jurídica que foi montada para todo mundo participar, e rapidamente, toda a operação cai por terra. Neste momento, trabalhamos em outras situações que possam suportar isso. Já comunicamos à prefeitura de Porto Alegre, vamos comunicar ao Ministério Público Estadual e aos parceiros que estão lá. Trabalhamos para resolver este assunto sem depender do aval da direção da Caixa. Se não acontecer essa evolução, a operação cai, mas tenho muita segurança de que vamos conseguir uma alternativa. O prazo fatal para isso tudo é o fim do ano. Se não acontecer até o fim do ano, creio que nunca mais acontecerá outra possibilidade de esta operação ser finalizada. 

Caso o problema não seja solucionado, o estádio seguirá sob a administração da empresa Arena Porto-Alegrense. O tricolor, só assumirá a gestão a partir de 2033.

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