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Teco lamenta lesão que mudou a carreira, mas vibra com passagem no Grêmio: “Atingi meu ápice”

Ainda jovem e desconhecido, o zagueiro Teco foi um dos grandes nomes no mais surpreendente Grêmio da época recente. Sem estrelas, o time de 2007 se baseava na garra e na aplicação tática para triunfar, só parando no Boca Juniors na grande final da Libertadores.

Final essa que mudou a carreira de Teco. Acertado com o Hoffenheim, da Alemanha, o zagueiro rompeu os ligamentos do joelho na final jogada no Olímpico e viu a transferência “melar”, bem como a sua continuidade no tricolor.

“Realmente aquilo foi uma grande fatalidade. Eu estava vivendo o melhor momento da minha vida. Já estava negociado com o Hoffenheim, da Alemanha. Era só terminar a final da Libertadores que iria se concretizar o negócio. Sem dúvida que depois da lesão minha carreira teve uma queda, caso contrário certamente teria outros rumos. Mas sinceramente eu não sou de lamentar, sou muito otimista e acredito que aconteceu pois tinha um propósito maior pra mim”, disse, à reportagem do Gremistas.Net, antes de acrescentar:

Zagueiro Teco no Grêmio em 2007 — Divulgação

“Tenho certeza que no Grêmio eu atingi o ápice da minha carreira. Infelizmente, devido às lesões, eu não pude permanecer por mais tempo. Mas eu joguei um Gauchão no qual fomos campeões, uma Libertadores na qual fomos vice e alguns poucos jogos do Brasileirão, até porque no início do Brasileiro já estávamos no mata-mata da Libertadores e o Mano Menezes utilizava a equipe reserva. Mas mesmo assim, até hoje, depois de 12 anos, ainda tenho o reconhecimento dos torcedores e isso não tem preço que pague! Esse carinho que vem do torcedor é indescritível”.

E o Grêmio do Renato?

Já aposentado dos gramados, Teco é mais um gremista sempre na torcida pelo time. Ele vê o trabalho do técnico Renato Portaluppi se aproximando de um fim de ciclo, mas ainda confia em novas conquistas.

“Acredito que esse “ciclo” está cada vez mais perto do fim. É natural uma reformulação de equipe e de estilo de jogo. Eu não acho certo, mas no país onde vivemos existe uma cultura em que o treinador é culpado pelas frustrações da equipe e sempre paga o pato por isso. Mas antes de encerrar, tenho certeza que o Grêmio ainda conquista títulos, é isso que eu e todo torcedor gremista espera”, concluiu.

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