As polêmicas surgidas após a ida do técnico Renato Portaluppi a uma praia do Rio de Janeiro, em meio a pandemia, seguem. Desta vez, Paulo Luz, vice-presidente de futebol do Grêmio, contradisse as palavras do treinador quanto ao auxílio nas negociações para a redução salarial dos jogadores, que ainda não estão acontecendo. Mais cedo, Renato havia dito que está presente nas tratativas com os atletas para o corte de custos.
“Estamos examinando cenários para fazer a segunda etapa do plano de contingência. As incertezas são severas e cada vez mais importantes. E nós poderemos, sim, fazer uma nova revisão desse processo. (…) Pela liderança que o Renato exerce, a expressão de idolatria que ele tem e o respeito que ele tem não só do torcedor, mas também no plantel, se ele entender que pode nos ajudar nesse processo, será uma ajuda muito bem-vinda”, disse em entrevista para a Rádio Bandeirantes.
A direção garante que ainda não colocou em prática os movimentos pensados para a segunda onda de cortes por conta da Covid-19. Apesar de admitir a necessidade de realizar uma negociação com o grupo, o Departamento de Futebol reafirma que isso só ocorrerá quando necessário e o tema será conduzido com calma para o amplo debate.
Ainda conforme Paulo Luz, a direção não tem mais o que declarar quanto ao comportamento do treinador no Rio de Janeiro após a divulgação da nota oficial.
“O profissional com o conteúdo e a estatura que ele tem é responsável pelos seus atos. A gente tem uma compreensão de um posicionamento; e, volto a dizer, a nota que foi divulgada diz tudo”, disse ao por fim no tema.
Segundo palavras de Renato Portaluppi, seu retorno para Porto Alegre ocorrerá assim que houver a liberação por parte das autoridades para treinamentos com contato físico. Um dos motivos alegados pelo técnico para a sua permanência no Rio de Janeiro foi o corte de gastos, já que na capital gaúcha o hotel onde reside é bancado pelo Grêmio.
