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Walace teve proposta para sair antes da Copa do Brasil de 2016, mas foi convencido a ficar pelo presidente do Grêmio

Animado com o que viu do volante nas Olimpíadas, o Espanyol desceu a carga para ter Walace ainda na janela de transferências de agosto de 2016, quando o Grêmio se encontrava no auge da pressão pela ausência de grandes títulos.

Com a proposta na mesa, o presidente Romildo Bolzan Jr chamou o jogador para uma conversa reservada e disse que, naquele momento, não poderia perdê-lo. Mas que, em janeiro, ele seria a bola da vez de uma eventual transferência.

Bolzan entendia que Walace era peça fundamental na disputa da Copa do Brasil. E acertou. Com o jogador vivendo grande fase, o Grêmio venceu o torneio e se livrou do peso dos 15 anos sem grandes títulos.

“Tem gente que acha que eu saí pela porta de trás. Mas durante as Olimpíadas eu tive uma proposta e o presidente disse que precisava de mim, que não me liberaria agora. Que teríamos a Copa do Brasil e eu era importante naquele momento. Eu aceitei. Mas o presidente conversou comigo e disse que em janeiro eu poderia ser vendido. Só me chateio por pensarem que eu saí pela porta de trás. Mas o meu carinho e o meu amor pelo Grêmio não mudam por causa disso”, revelou o atual jogador da Udinese, da Itália, ao jornalista Cesar Fabris, da Rádio Gre-Nal.

“Em agosto de 2016 eu recebi uma proposta do Espanyol e ele não aceitou, dizendo que precisava de mim naquele momento. Não determino um tempo pra voltar. Se fosse bom pra mim e pra minha família uma proposta agora, eu voltaria. Mas tenho contrato com a Udinese. Se vou cumprir tudo eu não sei, mas sou profissional”, acrescentou.

A promessa de Bolzan foi cumprida. Logo no início da temporada seguinte, a de 2017, Walace foi vendido ao Hamburgo, da Alemanha, por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres tricolores.

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