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Marchesín se revolta com CBF em meio a enchentes no RS: “Falta de humanidade”

O goleiro Marchesín, do Grêmio, expressou sua insatisfação com a CBF devido à falta de empatia da entidade em relação à crise climática no Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, o jogador publicou um manifesto, pedindo maior sensibilidade para a “maior catástrofe da história de um estado”.

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“É triste ver como a vida continua ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada tivesse acontecendo”, afirmou Marchesín.

“É a maior catástrofe da história de um estado. Dezenas de vidas perdidas. Famílias inteiras desabrigadas, crianças, animais… É uma situação extremamente triste nunca antes vista no RS”, prosseguiu o goleiro.

Além disso, o arqueiro criticou a postura da CBF, destacando que a entidade deveria compreender que o foco neste momento deve ser salvar vidas.

“Acredito que a entidade máxima do futebol no Brasil deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar as famílias. Todos sabemos que a vida não pode parar, mas ignorar a dor alheia nessas condições é falta de senso de humanidade e de respeito”, completou.

Grêmio Solicita Adiamento de Jogos por 20 Dias

Por meio da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Grêmio, Internacional e Juventude solicitaram à CBF a suspensão de seus jogos, tanto como mandantes quanto visitantes, por um período de 20 dias (até 26 de maio) nas competições nacionais, como Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

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Criticada por Marchesín, a CBF ainda não respondeu ao pedido, mas já vinha avaliando a situação em conversas com autoridades locais e a Conmebol. A proposta foi formalizada pela FGF e encaminhada à CBF pelo presidente Luciano Hocsman.

As atividades de Grêmio, Internacional e Juventude foram paralisadas desde o final de semana, após o agravamento das enchentes. O Grêmio não realiza treinos desde sexta-feira (3), quando teve sua última atividade no CT Luiz Carvalho. A CBF deve responder aos clubes nesta segunda-feira (6).

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