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Anúncio de novo dirigente antes de contratar treinador faz parte de um novo conceito do Grêmio

O presidente Romildo Bolzan deixou claro após a vitória do Grêmio sobre o Novo Hamburgo, no último domingo, que o novo treinador só virá depois da formação do departamento de futebol.

E por trás destas palavras está um conceito que foi estabelecido pelo mandatário para que o organograma volte a funcionar corretamente com a nova comissão técnica. Ou seja, o próximo técnico se reportará ao vice-presidente de futebol e não mais com o líder máximo do clube.

A relação de Romildo com Renato foi construída por laços de amizade e confiança, fazendo com que o canal de comunicação do técnico com o presidente fosse estreitado. Tal relação acabou deixando de lado o elo hierárquico do treinador com os dirigentes do departamento de futebol, que foram frequentemente trocados com o passar dos anos. A leitura, feita internamente, é que a falta de influência do departamento na comissão técnica sobrecarregou o mandatário e deu mais liberdade e poderes a Portaluppi em Porto Alegre.

“O Grêmio vai tratar primeiro da questão política. Depois vai tratar com o novo vice de futebol a questão do treinador”, alertou Bolzan na entrevista.

O presidente Romildo quer que o departamento estabeleça as suas conexões com o novo comandante do time, justamente para que ao chegar em Porto Alegre o profissional se reporte ao vice de futebol e os diretores, quebrando os canais de comunicação que foram estabelecidos nos últimos anos com o alto comando. Isso não significa que Bolzan se desligará dos assuntos do futebol, mas, sim, que o mandatário quer dar mais espaço aos dirigentes da principal pasta do Grêmio.

“Quem apresentará o novo técnico será o vice de futebol”, comunicou o presidente.

O nome favorito para assumir o cargo mais alto do departamento de futebol do clube é Marcos Hermann. Contudo, o dirigente recusou o primeiro convite alegando questões particulares. Romildo tenta persuadi-lo.

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