Em um post na web com tom de desabafo, o lateral-direito Edilson, de 33 anos, admitiu ter ficado surpreso com a decisão da nova diretoria do Cruzeiro, comandada agora pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues, em rescindir o seu contrato por questões financeiras.
É nesse ponto que reside a surpresa do ex-jogador gremista, pois ele próprio lembra que reduziu os seus vencimentos em janeiro para cumprir, pelo menos, o contrato vigente até dezembro de 2020.
“Não posso dizer que não fiquei surpreso com a decisão da diretoria do Cruzeiro. Desde o início do ano tenho feito todos os esforços para colaborar com o momento do clube e cheguei a reduzir meus vencimentos de maneira significativa. Também não foi a maneira que imaginei sair daqui. Um lugar que me recebeu muito bem e onde fui vitorioso conquistando uma Copa do Brasil e dois Estaduais. Estava com o objetivo de fazer o Cruzeiro voltar para o seu lugar, a primeira divisão do Brasileiro. Será um ano difícil, mas tenho certeza de que a força dessa camisa irá superar as adversidades. Fica meu lamento pelo projeto não ter sido concluído da maneira imaginada. Mas com muito orgulho de ter jogado no Cruzeiro Esporte Clube”, disse.
Além dele, o meia Robinho também foi desligado pelo clube mineiro.
“A nova diretoria do Cruzeiro foi transparente e me tratou de maneira objetiva, elegante e respeitosa. Deixo claro também que desejo toda a sorte do mundo à essas pessoas que hoje comandam uma das maiores agremiações do país. Agora pensarei com calma o futuro, conversando com meu empresário e família. O trabalho continua e penso que 2020 ainda reserva conquistas!”, acrescentou Edilson.
Ao decidir não trazer Edilson em janeiro, a direção gremista optou por outros jogadores na última janela de transferências, casos de Victor Ferraz e Orejuela. Ele estava no Cruzeiro desde o início de 2018. Na época, a negociação deu em troca ao Grêmio os meias Alisson e Thonny Anderson.
