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Diretor do time de transição do Grêmio fala sobre “descida” de Ferreira: “Aconteceu com outros”

Por não ter renovado o contrato, que encerra no meio de 2021, o atacante Ferreira foi punido pela direção do Grêmio ao ser “rebaixado” ao time de transição sub-23. Diretor-técnico desta equipe, Kevin Krieger, em entrevista à Rádio Gre-Nal, viu com normalidade a situação.

O dirigente lembrou que outros jogadores, nos últimos anos, também passaram pelo processo de subir ao profissional e depois descer novamente à transição.

“Ele está com o grupo de transição. Desceu, assim como subiu no ano passado. Aconteceu com outros também”, comentou.

Krieger destacou o respaldo dado pela gestão de Romildo Bolzan em cima do trabalho da transição:

“Não tenho dúvida que esse projeto até o final da gestão Romildo está muito tranquilo, porque ele surgiu com intuito de dar suporte ao time profissional”.

Ferreira na Justiça contra o Grêmio

A ação que transita na 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre alega “coação e pressão” para a assinatura do novo contrato proposto pela direção, cujo salário giraria na faixa dos R$ 30 mil com gatilhos de aumento ano a ano. Ferreira e o seu empresário Pablo Bueno queriam pelo menos R$ 50 mil.

Para Pablo Bueno, empresário que é o mesmo do atacante Tetê, não tem mais clima de continuidade para Ferreira, de 22 anos.

“Não tem mais clima, não. O Grêmio que criou esse clima. A gente iria resolver entre nós. O Grêmio não precisava ter ido para a mídia”, falou recentemente à GaúchaZH.

O desacerto fez com que o clube “rebaixasse” Ferreira para a transição e ainda o deixasse de fora da lista da Libertadores, o que esquentou ainda mais os ânimos entre ambas as partes. Ainda não há data para o novo julgamento.

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