A situação indefinida do atacante Ferreira com o Grêmio segue gerando novos capítulos. Em contato com o jornalista do Grupo Bandeirantes, Leonardo Meneghetti, o empresário do atleta, Pablo Bueno, admitiu que o seu cliente ficaria “encantado” em jogar no Inter; a direção colorada, no entanto, descarta.
O jovem de 22 anos desabafou recentemente sobre a sua situação em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, no YouTube, onde acusou dirigentes gremistas de mentirosos. Ao recusar a proposta de renovação do Grêmio, ele foi afastado e tirado da Libertadores. Em represália, mantém o clube na Justiça pedindo a rescisão.
“Eu conversei com o empresário Pablo Bueno, que me disse que não há nada nesse sentido. Mas disse também que o Ferreirinha ficaria encantado com a possibilidade de jogar no Inter. Ele disse que “seria demais” para o jogador. Mas garantiu que não houve procura até aqui. Bueno me disse também que, na base do Inter, o Ferreira é tido como um “fenômeno”. Não sei se é verdadeiro ou não. Me parece um exagero, mas eu não sei. Para o empresário, ele é mais valorizado na base do Inter no que Grêmio”, falou Meneghetti no YouTube.
O comunicador também revela ter obtido o posicionamento de um dirigente “de alto escalão” do Inter, que descartou a possibilidade ao menos nesse momento. Uma das alegações é a preocupação em manter a boa relação institucional com o Grêmio.
“Eu também falei com um dirigente do alto escalão do Inter, que avaliou que “o Ferreira não é tudo isso”. E que o Inter não tem o interesse de se meter nesse litígio do jogador com o Grêmio. Isso, na visão dele, seria uma ameaça à relação institucional dos dois clubes”. A posição desse dirigente é que o Inter não veria de bom tom nesse momento. Uma passagem do Ferreira da Arena para o Beira-Rio, agora, esse dirigente praticamente descartou”, concluiu o apresentador da TV Bandeirantes.
Com contrato até o meio de 2021, Ferreira já declarou que não se vê mais em “clima” para jogar no Grêmio e admitiu que recebeu propostas de outros clubes nesse período de turbulência. A ação que transita na 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre alega “coação e pressão” para a assinatura do novo contrato proposto pela direção, recusado pelo jogador. A data do próximo julgamento ainda não está definida.
