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Empresário não vê mais “clima” para Ferreira continuar jogando no Grêmio

Com o caso na Justiça a partir de uma ação trabalhista movida pelo próprio Ferreira, a tendência é que o atacante de 22 anos não jogue mais no Grêmio. Essa foi a leitura feita pelo empresário Pablo Bueno em nova entrevista concedida ao portal GaúchaZH.

Na primeira determinação judicial, Ferreira perdeu e não conseguiu a liminar para a rescisão contratual, algo atenuado por Bueno.

“O juiz julgou só a liminar, não deu ganho de causa ainda. A primeira instância não é voltada para o esporte. É trabalhista. Mas não tem mais clima, não. O Grêmio que criou esse clima. A gente iria resolver entre nós. O Grêmio não precisava ter ido para a mídia”, disparou.

Na mesma entrevista, o agente deu mais detalhes sobre o desacerto na hora da renovação:

“Eu fui chamado para renovar com o Ferreira, mas estava esperando uma coisa e o Grêmio veio com outra. O que eles estão oferecendo agora deveriam ter oferecido no ano passado. Eles quiseram renovar sem aumento de salário, sem ajuda de custo de aluguel, e aceitamos numa boa, acreditando na ideia deles de que, se o guri aprovasse no profissional, iria ser valorizado. Mas, quando chegou no profissional, disseram que ele não havia confirmado. Eles usaram o comparativo com o Everton, nos jogando contra a torcida. Pelas propostas que recebeu, o Ferreira esperava ser valorizado. Eu cobro que meus atletas tenham foco, treinem em dois turnos, que tenham coragem. Quando chegou a minha vez, tive de fazer a mesma coisa e defender ele”, concluiu.

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