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Grêmio economizará R$34 milhões após acordo com jogadores, mas dívida a longo prazo vira preocupação

O novo acordo financeiro firmado entre o Grêmio e os jogadores será suficiente para manter o clube saudável financeiramente até o mês de setembro. Os cortes anunciados chegam a 55% da folha de pagamento, o que representará uma economia superior a R$34 milhões, computando o período de abril até o prazo estabelecido.

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O único porém levantado por pessoas do clube é o futuro. O Grêmio se comprometeu a reembolsar os valores devidos em um prazo de 24 meses, ou seja, até o final de 2022. Para isso ocorrer, nos próximos anos, a diretoria terá que se preocupar com uma folha de pagamento dos credores que pode chegar a R$1,5 milhão por mês. Os termos do acordo são considerados arriscados tendo em vista a imprevisibilidade do esporte no pós-pandemia, mas há a crença de uma normalização do cenário.

Apesar das negativas por parte dos atletas e até mesmo da alta cúpula da direção em manifestações públicos, relatos internos apontam para uma recusa por parte do grupo em aceitar uma negociação sob os termos da MP-936 do Governo Federal. Dentro desta medida, o ressarcimento dos valores não pagos seriam feitos pela União e, segundo palavras de uma fonte consultada pela reportagem, “não fariam cosquinhas nos jogadores”.

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