A direção do Grêmio confirmou na última sexta-feira a antecipação do acordo financeiro com jogadores e comissão técnica feito para aliviar o caixa do clube em meio a pandemia. Em maio, as partes aceitaram o adiamento de 15% dos salários, além dos valores relativos aos direitos de imagem. Porém, os dirigentes optaram pela quitação da dívida antes do prazo estabelecido.
No início da pausa do futebol por conta da pandemia de Coronavírus em março, o departamento financeiro tinha uma previsão de R$25 milhões que deixariam de ser arrecadados. Os valores geraram grande preocupação e, por isso, o acordo do adiamento de parte dos vencimentos foi costurado com as lideranças do vestiário. O objetivo era pagar a dívida em parcelas que iniciariam em janeiro de 2021 e se encerrariam em dezembro de 2022.
Fontes internas garantem que não há ligação entre o movimento financeiro feito pela direção com o desejo de uma melhora técnica da equipe. O desempenho aceitável no campo econômico, considerado um dos melhores entre os clubes da elite brasileira, foi determinante para a medida adotada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior.
