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Jonas relembra gol da queda do Corinthians, pequeno atrito com a torcida do Grêmio e fala de Renato: “Um pai”

O Grêmio foi um dos principais assuntos da interessante entrevista concedida pelo ex-atacante Jonas ao “Bolívia Talk Show“, do Canal Desimpedidos, no YouTube. Inicialmente, ele lembrou o início difícil entre 2007 e 2008 e a importância de ser emprestado à Portuguesa.

“No início foi um pouco difícil conquistar a torcida. Saí do Santos e cheguei no Grêmio no final de 2007. Mas logo fui emprestado para a Portuguesa, eu não vinha tendo muitas oportunidades no Grêmio. Quando eu volto, em 2009, já é em outro patamar. Tinha mais confiança e o pessoal do Grêmio já confiava mais em mim. Na Portuguesa eu pensei em dar um passo atrás para dar dois pra frente. Foi o que aconteceu. Individualmente foi bom ter ido pra Portuguesa”, destacou.

Só que, antes de ir pra Lusa, Jonas marcou um gol emblemático na última rodada do Brasileirão de 2007. No antigo Olímpico, ele fez o gol do 1×1 contra o Corinthians, que rebaixou pela primeira vez a equipe paulista.

“Tínhamos uma pequena chance de Libertadores. Mínima, mas tinha. E a gente sabia que todos estariam assistindo o jogo. Fui torcedor do Corinthians na infância… talvez eu tenha exagerado um pouco na comemoração”, admitiu.

Antes de ser vendido ao Valência, no início de 2011, Jonas teve um pequeno atrito com a torcida gremista, que o vaiou durante um jogo contra o São José, em casa, pelo Gauchão. O Grêmio saiu perdendo de 1×0 e depois virou pra 2×1 com dois gols do próprio atacante.

“Em 2010, a gente tinha feito uma campanha muito boa com o Renato Gaúcho. Estávamos no Z-4, o Renato assumiu e fomos pra Libertadores. Eu tinha sido o artilheiro do campeonato naquele ano. Aí, em 2011, era o segundo jogo do ano, começamos perdendo em casa e o pessoal começou a vaiar. Era minoria. Mas fiquei um pouco chateando. Aí fiz dois gols, viramos e eu exagerei um pouco. Eu me arrependo sim”.

Por fim, o artilheiro revelou toda a sua admiração pelo técnico Renato Portaluppi, com quem conviveu em 2010 e início de 2011.

“Pô, o Renatão… o Renato era um pai pra mim. Me ajudou muito em 2010. Tivemos quase oito meses junto. Quando eu fui pro Valência, ele foi a primeira pessoa que eu conversei. Disse que queria ir, eu estava com 26 anos, era a minha chance de Europa. Tive algumas outras chances de voltar pro Grêmio, mas acabou não dando certo. Sempre converso com o Renato”.

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