Após uma temporada complicada na Série B, o Grêmio enfrenta desafios também fora de campo, especialmente no âmbito financeiro. O clube gaúcho convive atualmente com uma dívida robusta, que reflete os obstáculos de uma reconstrução após o rebaixamento.
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Em entrevista ao site GaúchaZH, Alberto Guerra, presidente do Grêmio, foi transparente quanto à situação econômica do Tricolor. “São os R$ 96 milhões já mostrados. Esse é o tamanho do endividamento do clube neste ano”, disse.
Diante desse cenário, o mandatário destacou a necessidade de realizar vendas de jogadores para balancear o orçamento. E, para ele, essa não é uma realidade exclusiva do Grêmio.
“Nenhum clube, mesmo o Flamengo, sobrevive sem a venda de jogadores. Desde criança, ouço isso dos dirigentes. Não é diferente agora. O ideal é encaixar as despesas com as receitas ordinárias, mas a realidade mostra que todos os clubes precisam vender para equilibrar as contas”, ressaltou.
Bitello pode ser a grande venda do Grêmio
No epicentro dessa estratégia de vendas está o meia Bitello. Uma proposta de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 53 milhões, considerando a cotação atual) foi apresentada pelo Dínamo Moscou, da Rússia, e já conta com a aprovação do Grêmio para avançar.
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Cabe agora ao jogador decidir o seu futuro. O Grêmio detém 70% dos direitos econômicos de Bitello, e a pressão por uma definição é crescente, já que a janela de transferências do futebol russo encerra na próxima quinta-feira. O meia ainda avalia as possibilidades e, em breve, deve manifestar sua decisão sobre a mudança ou permanência no Brasil.