Vivendo temporada conturbada dentro e fora de campo, o Grêmio busca em seu “legado” no mercado uma fonte de renda suficiente para equalizar o prejuízo do rebaixamento. O bom desempenho de jogadores com passagem pelo tricolor no exterior pode ser uma fonte importante de receitas para o orçamento do ano.
+ Mesmo após falhas, Grêmio pretende seguir dando oportunidades a goleiro
Recentemente, o meia Lincoln e o atacante Éverton trouxeram, de forma indireta, recursos ao Grêmio. Lincoln foi vendido pelo Santa Clara ao Fenerbahçe, da Turquia, e gerou 600 mil euros (R$3 milhões) por conta dos direitos econômicos que ainda eram do tricolor e do mecanismo de solidariedade da FIFA.
No caso de Éverton, o cenário foi pior do que poderia ser. O Grêmio ficou apenas com 460 mil euros (R$2,5 milhões), mas tinha 20% da mais-valia (lucro) da futura venda. Como o Benfica não obteve lucro em relação ao valor pago ao Grêmio em 2020, a cláusula não foi ativada.
Lyon anuncia permanência de Tetê
A novidade neste cenário é a permanência de Tetê no Lyon, da França. Por conta da normativa da FIFA em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia, o atacante de 22 anos teve seu empréstimo renovado até junho de 2023, evitando que o clube francês precisasse efetuar a compra, por ora.
Com isso, o tricolor não tem direito a nenhum valor, tendo em vista que o novo empréstimo é sem custos e não precisa contar com o aval do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, onde tem contrato até dezembro de 2023.
Tetê foi vendido pelo Grêmio aos ucranianos em 2019 por R$42 milhões e sequer atuou pelo time profissional. Na última temporada, vestindo a camisa do Lyon, atuou em 11 jogos, com 2 gols marcados e 5 assistências.