Indefinição. Esta é a palavra que melhor define o cenário político do Grêmio neste momento após o anúncio da desistência de Marcelo Marques à presidência do clube para o próximo triênio, entre os anos de 2026 e 2028. O empresário era o nome mais cotado e praticamente garantido como o próximo presidente, fazendo inclusive com que outros pré-candidatos, nas últimas semanas, retirassem suas candidaturas.
A desistência de Marcelo Marques caiu como uma bomba no ambiente político do Grêmio. A informação chegou de forma surpreendente até mesmo para seus pares e pessoas próximas, que formariam o Conselho de Administração caso fosse eleito.
O cenário político do Grêmio após a desistência de Marcelo Marques
Primeiramente, pela urgência da situação, todas as partes tratam o ocorrido como uma “bomba”. Mesmo que já houvessem alguns desgastes e problemas para a composição da chapa do Conselho Deliberativo, a desistência de Marcelo não era um cenário cogitado no ambiente político do Grêmio.
A partir de agora, diversos movimentos acontecem ao mesmo tempo. Uma corrente entende que é possível fazer Marcelo a reconsiderar a decisão, levando em consideração principalmente a mudança significativa de um cenário que já estava praticamente concluído.
Ao mesmo tempo, outros possíveis candidatos analisam o cenário. Paulo Caleffi, principal adversário de Marcelo Marques no início do processo eleitoral, pode retomar sua candidatura. Mas é importante destacar novamente que todo o cenário ainda é muito recente e sendo analisado por todos os envolvidos.
Antes da eleição presidencial, está em andamento o processo de escolha de 150 das 300 vagas do Conselho Deliberativo. O prazo para inscrições das chapas vai até sexta-feira (29), e a eleição dos conselheiros será feita no dia 27 de setembro.
Já para a eleição presidencial, a eleição e escolha do novo presidente deve acontecer na segunda metade do mês de novembro. As inscrições seguem em aberto.