Nas últimas semanas, o Grêmio recebeu em seus cofres um aporte importante, de 10 milhões de euros (R$ 63 milhões), feito por Marcelo Marques. O empresário e pré-candidato à presidência do clube, na tentativa de auxiliar a atual gestão a trabalhar de forma mais audaciosa no mercado ou de melhorar o fluxo de caixa, depositou este dinheiro na conta do Grêmio.
Inicialmente, o valor disponibilizado era com o objetivo de financiar a contratação do atacante Roger Guedes. Entretanto, após a recusa do Al-Rayyan, do Catar, em liberar o atleta, Marcelo Marques disponibilizou o dinheiro para que a atual direção do Grêmio buscar outros nomes no mercado. Entretanto, o recurso teve caráter muito mais emergencial.
Como o Grêmio usou os R$ 63 milhões emprestados por Marcelo Marques
Nos bastidores, o primeiro ponto que demandou o uso de uma parte do valor repassado por Marcelo Marques foi utilizado para a compra do volante Erick Noriega, de 23 anos, junto ao Alianza Lima. Estima-se que o custo do atleta foi de aproximadamente R$ 15 milhões.
Além disso, outra parte desta grande quantia foi utilizada para colocar em dia valores que estavam pendentes com o elenco, como premiações e luvas. Nos últimos meses, o fluxo de caixa foi um tema que preocupou muito a atual direção, liderada pelo presidente Alberto Guerra.
Por fim, o valor restante deste montante será usado para bancar os salários mensais dos reforços contratados nesta janela de transferências. A estimativa é de que, somando os vencimentos dos novos contratados, a folha salarial tenha se aproximado do custo de R$ 20 milhões mensais.
A ideia de Marcelo Marques, caso seja eleito como próximo presidente do Grêmio, é de que seja feito um grande aporte financeiro no primeiro ano, ou seja, em 2026, com o objetivo de reforçar o elenco e quitar dívidas de curto prazo.
A partir disso, nos dois anos restantes de gestão, o clube teria de trabalhar com seus próprios recursos.