Nesta quinta-feira (30), acontece a primeira etapa do pleito eleitoral para a eleição presidencial do Grêmio. Três nomes possuem candidatura inscrita: Odorico Roman, Paulo Caleffi e Jorge Bastos. E restando poucas horas para a sessão no Conselho Deliberativo, um pedido de uma das chapas pode modificar de forma importante o cenário.
Foi realizado um pedido, por parte da chapa 2, que lançou a candidatura de Odorico Roman, para a impugnação da chapa 1, que lançou a candidatura de Paulo Caleffi. O pedido leva em consideração um artigo do estatuto do Grêmio que fala sobre a relação de parentes com candiatos à presidência e vice-presidência com empresários de jogadores.
Eleição presidencial do Grêmio ganha novo capítulo nos bastidores
O pedido, datado desta quinta-feira (30), acusa Luigi Antonio Gerace, que foi inscrito na chapa de Paulo Caleffi na condição de vice-presidente, de não cumprir com o artigo 7, §6º, que coloca a seguinte regra:
“Não será deferido o registro de chapa para o Conselho de Administração que inclua candidato à presidência e/ou vice-presidência que exerça, direta ou indiretamente, as funções de agente, gestor ou empresário de atletas profissionais, ou que possua relação de parentesco em linha reta de 1º grau (ascendente ou descendente) ou em linha colateral de 2º grau com quem exerça tais funções”, diz o artigo.
Conforme consta no documento do pedido de impugnação, o filho de Luigi Antonio Gerace, João Pedro Bohl Gerace, se apresenta como sócio da agência “BOSS FOOTBALL BR”. O pedido é embasado de posts em redes sociais que, segundo os acusadores, é suficiente para realizar a impugnação da chapa através do motivo listado acima.
Oficialmente, o Grêmio e o Conselho Deliberativo ainda não se manifestaram oficialmente sobre o tema. A comissão eleitoral recebeu o pedido e agora, analisará as provas apresentadas para tomar, se julgar necessário, as medidas cabíveis.










