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Ex-técnico do Grêmio, Roger Machado planeja voltar ao futebol com a chegada da vacina da Covid-19

Rodrigo Rodrigues / Grêmio FBPA

Após deixar o Bahia ainda no meio do Brasileirão de 2020, demitido após alguns resultados ruins, o técnico Roger Machado se encontra desempregado e não tem prazo para voltar, algo que, segundo ele, preferencialmente vai ocorrer quando a vacina da Covid-19 chegar.

Em entrevista dada ao UOL Esporte neste início de ano, Roger confessou a preocupação com as mortes de ex-colegas e estragos causados pela doença no país:

“Quase 200 mil pessoas perderam a vida pelo vírus, e penso que existem questões mais urgentes, muito embora eu saiba que o futebol muitas vezes é escape para as pessoas. Eu volto, eu volto. Só não sei se logo no começo ou quando a vacina, de fato, chegar e com mais tranquilidade as pessoas forem vacinas. Eu me sinto mais à vontade. A vacina pode ser um balizador para esse momento, mas te confesso que entre o mercado nacional e a possibilidade, por exemplo, de voltar a trabalhar no Japão, onde morei e tenho muito desejo de retornar, eu ainda daria preferência para sair do país do que permanecer. Mas como a gente sabe? Lá fora o treinador brasileiro está sem prestígio, e estamos começando a ficar sem prestígio no Brasil, a gente já está ficando sem prestígio, não sei quanto espaço a gente vai ter espaço para trabalhar”, colocou, antes de apontar:

“Eu gostaria de esperar esse momento todo de pandemia passar. É uma coisa que afetou muito a questão emocional de quem trabalha no futebol. A exposição diariamente, a possibilidade de se contaminar com o vírus. A gente viu dois treinadores morrerem recentemente, o Renê [Weber] e o Marcelo [Veiga], e não é brincadeira essa questão. Junto a isso, testes toda semana antes e depois dos jogos com aquele cotonete gigante que gera desconforto, a expectativa da resposta do teste, a expectativa coletivamente ao montar a estratégia e não saber se vai ter os atletas, e podem ser dois, três por estarem contaminados. E a gente sabe que, ok, os jogadores são jovens, o vírus não está proporcionando grande desconforto, mas do ponto de vista competitivo qualquer decréscimo de qualidade afeta”, acrescentou.

Antes da chegada de Renato Portaluppi, Roger comandou o Grêmio de 2015 a 2016, sem títulos conquistados.

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Esse é o blog da redação do Gremistas.net, escrito pelos jornalistas que compõem a equipe de criação da maior comunidade de torcedores do Grêmio na internet.

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