Novo camisa 10 do Grêmio e de contrato ampliado até 2024, o atacante Ferreira concedeu entrevista ao Téracast, no YouTube, sem fugir dos polêmicos temas que envolveram o rebaixamento do ano passado. Ele negou, por exemplo, um dos boatos da época, o de que os jogadores estavam contra e queriam a saída de Felipão.
“Igual falavam e na época saíram várias notícias que os jogadores estavam derrubando o Felipão. Mas jamais. A situação era bem difícil e a gente queria ganhar todos os jogos. Infelizmente, não conseguimos ganhar. Com nenhum treinador. Eles fizeram o máximo, tentaram ajudar a gente, mas não nos livramos”, declarou o jogador.
Para Ferreira, a ideia era brigar pelo título brasileiro principalmente depois do bom começo de trabalho de Tiago Nunes e pela chegada de Douglas Costa:
“Pra gente foi difícil, já que a expectativa no nosso time era muito grande. A gente começou o ano ganhando o Gauchão, fizemos a melhor campanha da Sul-Americana e estávamos passando na Copa do Brasil. E o time investindo. Logo depois do estadual chegou o Douglas Costa. E a expectativa passou a ser de títulos, principalmente do Brasileiro. No Gauchão, fomos comemorar o título e gerou o surto de Covid. Eu peguei, vários jogadores importantes pegaram. E começamos o Brasileirão atrás. E aí quando vimos a pressão não era mais pra empatar jogo. Pra gente só importava ganhar. E aí nos atirávamos muito pro ataque e não pensava primeiro em pontuar, empatar, pra depois vencer. Era ganhar ou ganhar. Mas a confiança estava em baixa. O início pro meio do campeonato nos complicou. A gente não caiu no final. Não caímos porque empatamos com o Corinthians. Vários jogos que deixamos de ganhar”, terminou.
