O meia Bitello está de saída para o Dínamo de Moscou, da Rússia. A oferta de 10 milhões de euros pelo jogador será dividida entre o Grêmio, que receberá 70% da quantia (cerca de 7 milhões de euros), e o Cascavel-PR, que ficará com os 30% restantes, equivalente a 3 milhões de euros. Mas o que realmente chama a atenção é a maneira como o clube paranaense pretende utilizar este dinheiro.
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Com foco no futuro e na formação de novos talentos, o Cascavel-PR planeja investir a quantia recebida em melhorias na sua base, buscando gerar “novos Bitellos”. Segundo informações do comentarista Leonardo Oliveira, da Rádio Gaúcha, “O dinheiro vindo da Rússia será usado para melhorar a estrutura dos dois Centros de Treinamento (CTs) do clube. Principalmente, para o destinado à base”.
Entre as melhorias planejadas estão a construção de um terceiro alojamento, destinado ao sub-15, a ampliação do número de campos de futebol – atualmente são três em cada CT – e a modernização da cozinha industrial, da lavanderia e da academia do clube. Além disso, profissionais ligados ao clube passarão por cursos de capacitação para oferecer um treinamento ainda mais qualificado aos jovens atletas.
Para além das questões esportivas, o clube paranaense também tem um olhar voltado para a comunidade. Uma parte do dinheiro será destinada para expandir um projeto social que o Cascavel-PR mantém na periferia da cidade, reafirmando seu compromisso não apenas com o futebol, mas também com a responsabilidade social.
Dinheiro de Bitello também chega em boa hora para o Grêmio
Atravessando uma importante crise financeira, o dinheiro da venda de Bitello, cerca de R$ 37 milhões, chega em boa hora para o Grêmio. O clube usará o montante para manter salários em dia, pagar fornecedores e manter as contas equilibradas.
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Com objetivo de faturar R$ 60 milhões em vendas de jogadores em 2023, o clube também se aproxima de sua meta. Até o momento, contando com o dinheiro de Bitello, o tricolor arrecadou a quantia de R$ 47 milhões.
