A contratação do zagueiro colombiano Jhohan Romaña não deve ser concretizada pelo Grêmio. O clube do Humaitá decidiu não prosseguir com o negócio, que estava encaminhado para acontecer na janela de transferências do meio do ano.
A informação é do jornalista Bruno Soares, da Band. A desistência da diretoria gremista se dá por motivos distintos. Romaña era um pedido de Gustavo Quinteros e contava com o aval do departamento de scouting, porém a mudança de comando técnico, com a chegada de Mano Menezes, redefiniu o perfil a ser buscado para a função.
Também pesou o limite de estrangeiros. O plantel tricolor já possui onze atletas sem nacionalidade brasileira, enquanto o regulamento do Campeonato Brasileiro permite relacionar apenas nove por partida. Trazer mais um jogador de fora exigiria uma gestão de grupo mais complexa, algo que não era considerado um problema por Quinteros, mas incompatível com o método de trabalho de Mano.
O Grêmio mantinha um pré‑acordo com o San Lorenzo, da Argentina, para contratar Romaña em julho por 4,5 milhões de dólares (cerca de R$ 25,4 milhões, na cotação atual). O defensor é considerado um dos principais destaques de sua posição no futebol argentino.
Mesmo assim, a diretoria gremista permanece no mercado em busca de um zagueiro em nível de titularidade que atue pelo lado direito. A diretoria planeja concretizar essa vinda na janela de junho, que ocorrerá de 2 a 10 do mês, criada sobretudo para as equipes que disputarão o Super Mundial de Clubes da FIFA, mas que também pode beneficiar o Grêmio pela urgência da carência.
Caso não consiga fechar o reforço nesse período, o Tricolor pretende recorrer à janela regular de 10 de julho a 2 de setembro.
Enquanto isso, Mano Menezes trabalha com as opções que tem à disposição no atual plantel de jogadores do Grêmio. Gustavo Martins e Jemerson são as alternativas para o lado direito, enquanto Kannemann, Wagner Leonardo e Viery atuam pela esquerda. Rodrigo Ely, por sua vez, continua entregue ao departamento médico e não voltará a jogar em 2025.