A nova direção do Grêmio já está trabalhando, de forma ativa, na reformulação do elenco para 2026. Além da mudança de treinador por conta da saída de Mano Menezes e da chegada de Luis Castro, o clube já tem negociações em andamento por chegadas e saídas de jogadores.
Neste cenário, uma das prioridades é uma mudança brusca na postura adotada pelos novos dirigentes diante das negociações ativas. O vice-presidente de futebol, Antônio Dutra Jr., o diretor de futebol, Rafael Lima, e o executivo de futebol, Paulo Pelaipe, são os responsáveis pelo envio de propostas e também pelas respostas de acordo com cada caso.
Entretanto, a partir de agora, o clube irá priorizar outras questões ao debater propostas, sobretudo envolvendo saídas.
Grêmio adota postura mais rígida em negociações
A filosofia da antiga direção do Grêmio, liderada por Alberto Guerra, optou por priorizar a vontade dos jogadores. Em diversos momentos, o clube recusou propostas mais vantajosas para aceitar o destino que os atletas preferissem. O objetivo era manter um bom clima no vestiário e evitar que atletas não engajados com os objetivos do clube, permanecessem na rotina de trabalho do CT.
Desta vez, a ideia será prevalecer as condições mais favoráveis ao clube. Mesmo com o desejo já manifestado de atuar no Nacional, do Uruguai, o atacante Cristian Olivera teve proposta recusada pelo Grêmio, pois o clube não considerou os termos aceitáveis.
A tendência é de que outros movimentos no mesmo sentido sejam feitos. Internamente, existe o diagnóstico de que estas primeiras decisões são fundamentais para a manutenção da hierarquia e também para, no cenário de mercado, conseguir os melhores acordos, sem ceder a pressão de jogadores e empresários.










