A situação financeira do Grêmio não é ideal e o clube busca alcançar um equilíbrio no caixa, estabelecendo uma meta de R$ 10 milhões para a folha de pagamento mensal.
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O presidente do clube, Alberto Guerra, confirmou esse valor em entrevista concedida ao site Globo Esporte, reconhecendo que a parte financeira é uma grande preocupação para a diretoria.
“Trabalhamos e concordamos que essa meta de R$ 10 milhões seria ideal. Não conseguimos chegar ainda de forma a nos mantermos competitivos. A folha está acima disso. Mas aí vem o trabalho da contenção de despesas, a liberação de alguns jogadores. Anualmente, é uma diferença bastante grande”””, garantiu.
A redução na folha salarial gremista aconteceu recentemente, mesmo com as chegadas de jogadores. Quem revelou isso foi Paulo Caleffi, que garantiu uma redução de 15% em relação ao grupo quando a nova diretoria assumiu.
“Importante salientar que a partir dessa perspectiva, da questão financeira, conseguimos uma redução da folha de 15 %, mesmo com as contratações realizadas. É um esforço conjunto com o presidente Guerra, nosso CEO, Conselho de Administração, para que possibilite o Grêmio ter uma trajetória mais tranquila em 2023”, afirmou Caleffi ao longo da semana.
Vale lembrar que para essa redução, o Grêmio contou com diversas saídas do grupo. Veja algumas:
- Thaciano – Bahia;
- Thiago Santos – Fluminense;
- Gabriel Silva – Coritiba
- Wesley Pomba – Coritiba
- Pedro Lucas – Ceará
- Campaz – Rosário Central
- Guilherme – Fortaleza
Grêmio não deve contratar mais reforços
A situação financeira do Tricolor implica diretamente na contratação de novos jogadores e, apesar do assunto ter sido abordado recentemente pelo técnico Renato Portaluppi, o vice de futebol gremista, Paulo Caleffi, garantiu que novos reforços devem chegar somente na janela de agosto.
“O Grêmio não dispõe de condições financeiras de trazer novos jogadores. A partir de agosto com a janela poderá ser reavaliado. As contratações não são definidas de uma semana pra outra. Temos diversas análises sendo feitas, mas é uma situação que só se realizará quando a janela internacional abrir novamente”, revelou Caleffi.