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Jornalista questiona possível paralisação do Campeonato Brasileiro: "Qual o efeito?"

A paralisação do Campeonato Brasileiro foi solicitada pelo Governo Federal na última quinta-feira (9) através do Ministro André Fufuca. O jornalista Rodrigo Mattos, do site UOL Esporte, se mostrou contrário à medida.

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Nas redes sociais, o jornalista questionou a medida que, segundo ele, não ajudaria em nada no salvamento de vidas ou na reconstrução do Rio Grande do Sul neste momento de fragilidade do Estado.

“Qual o efeito positivo para salvar vidas e recuperar o RS com a parada do futebol? O governo federal vai bancar o prejuízo que vai se alastrar pelo futebol, inclusive de trabalhadores que vivem disso? Outros setores tb vão ser obrigados a parar? Por que só o futebol?”, começou o jornalista, antes de concluir:

“Assim como outros setores, o futebol tem que dar contribuição financeira para recuperar o setor no RS. CBF poderia financiar a recuperação de infraestrutura dos times do RS, clubes pode destinar rendas, além de ser um polo de mobilização para ajuda. Parado, não vejo como ajude”, finalizou.

Arena do Grêmio
Arena do Grêmio inundada – Foto: Reprodução

Presidente do Grêmio falou sobre o Campeonato Brasileiro

Em uma recente entrevista ao SporTV, o presidente Alberto Guerra citou que o fato de muitos presidentes de outros clubes não estarem vivendo na realidade gaúcha, não permite que tenham a dimensão da tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul.

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“Se todos os presidentes estivessem na nossa condição, pensariam a mesma coisa. Mas não estão, então não conseguem ter a verdadeira dimensão (da tragédia). Alguns foram favoráveis, alguns silenciaram e outros querem acompanhar mais, se mostraram reticentes”, destacou.

Grêmio, Internacional e todos os clubes gaúchos tiveram seus jogos suspensos até o dia 27 de maio e, depois disso, soluções deverão ser debatidas entre os clubes e a CBF. Não está descartada a possibilidade das equipes mandarem seus jogos em outros Estados do Brasil até que tudo se normalize no Rio Grande do Sul.

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