A volta aos trabalhos nesta semana, mesmo que com todos os cuidados do ponto de vista médico, representa um certo alívio para os jogadores gremistas. Kannemann, por exemplo, admitiu um certo tédio durante a quarentena em entrevista à RBSTV.
“Olha, a rotina está tranquila. Já não tenho mais seriado pra olhar. Às vezes treino de manhã, às vezes treino onze da noite, tento fazer o melhor durante o dia. O clube manda opções do treino para cada um, e cada um faz o que pode com o que tem”, destacou.
O defensor argentino de 29 anos optou por ficar em Porto Alegre até para evitar qualquer risco de contágio com familiares:
“Eu não sabia o que ia acontecer. Eu tenho um avô que tem 70 anos, então imagina eu ir para lá e levar o vírus. Eu não ia me perdoar. Então por cautela decidi ficar aqui, para ficar tranquilo quando voltasse o nosso futebol. A verdade é que decidi ficar tranquilo aqui em Porto Alegre”.
Sobre o retorno do futebol, o tradicional parceiro de Geromel mantém cautela, mas diz que, futuramente, será melhor voltar “sem torcida” do que simplesmente “não voltar”.
“Acho que todo mundo quer voltar pra jogar, mas tem que ser com segurança e fazer a coisa certa. Eu acho que é melhor voltar sem torcida do que não voltar. Vai ter que tomar cuidados importantes. Tem que retomar o futebol, mas temos que estar seguros”, concluiu.
