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Kannemann recusou um dos maiores salários do futebol argentino para seguir no Grêmio

O Grêmio definiu na última segunda-feira a renovação de contrato do zagueiro Kannemann por mais duas temporadas, estendendo o vínculo com o defensor argentino até dezembro de 2025.

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Para decretar a permanência do ídolo, a diretoria gremista teve que agir rapidamente e igualar a proposta feita pelo Independiente, que ofereceu a Kannemann duas temporadas de contrato e o maior salário do clube. O zagueiro seria um dos jogadores mais bem pagos do futebol argentino.

No entanto, enquanto o Grêmio celebra a permanência de uma de suas peças-chave, o Independiente segue em meio a uma profunda crise financeira. Em abril, Fabián Doman, que havia sido eleito presidente do clube argentino em outubro do ano passado, renunciou ao cargo. A presidência passou então para Néstor Grindetti, ex-vice do clube e atual prefeito de Lanús, que permanecerá no posto até 2026.

Diante do cenário financeiro adverso do clube, o influenciador Santiago Maratea tomou uma iniciativa inusitada ao criar uma conta destinada a ajudar na arrecadação de fundos para sanar as dívidas do Independiente. O empenho resultou no pagamento recente de US$ 8 milhões de débitos acumulados.

Kannemann justifica recusa ao Independiente e permanência no Grêmio

À rádio argentina “La Red”, Kannemann explicou que sua permanência no Grêmio foi uma decisão familiar. A família do zagueiro está adaptada ao Rio Grande do Sul. Além disso, o defensor destacou a identificação que tem com o clube gaúcho.

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“Sempre tive o máximo respeito nas negociações, falamos abertamente, tenho uma vida aqui, minha família também, tenho um grande apreço pelo Grêmio e tudo isso pesou. Minha família é muito feliz aqui. Queria esclarecer tudo isso, porque sempre disse que isso iria pesar muito. Mas tenho máximo respeito ao clube Independiente”.

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