Por cerca de 2,5 milhões de dólares – 9,5 milhões de reais na cotação atual -, o Grêmio resolveu investir pesado no futebol de Marinho, comprado no meio de 2018 junto ao Changchun Yatai da China por um contrato até o final de 2021. Mas nem de longe justificou o investimento feito e menos de um ano depois da chegada, sem nunca ter se firmado como titular, foi negociado com o Santos.
Em entrevista concedida ao Bolívia Talk Show, do canal Desimpedidos, no YouTube, o jogador revelou os motivos por não ter dado certo no tricolor e lamentou ter carregado uma “pressão desnecessária” desde a chegada a Porto Alegre.
“Em 2018, quando eu voltei da China, o Grêmio vinha muito bem, vinha como campeão da Recopa e eu não consegui desempenhar tudo aquilo que eu sei. Aí eu falei: “Caramba, 2019 tem que ser um ano diferente pra mim”. Acho que eu trouxe uma pressão desnecessária em cima de mim. Me cobrava muito por dar resultado. As coisas não aconteceram porque eu me cobrei demais”, colocou.
Um dos momentos mais polêmicos dessa passagem foi o vídeo, gravado nas férias, em que Marinho se oferecia para jogar no Flamengo ao lado de um amigo à beira de uma piscina. Ele deu nova versão sobre o caso:
“Depois, antes de voltar pra pré-temporada em 2019, aconteceu aquela polêmica do vídeo. Não pegou bem, as pessoas falaram que eu estava me oferecendo. Mas se eu não estou jogando em um clube, não posso me acomodar e achar que está tudo bem só porque estou ganhando o salário sem jogar. A minha preocupação sempre foi estar em campo. Então o clube que chegasse no Marinho pra eu jogar, eu estava disponível. E eu citei o Flamengo no vídeo porque era o time do cara. Ele falou do Flamengo e mandou para o primo dele. Aí mandou nos grupos e vazou. Se fosse outro time grande eu diria a mesma coisa”, confirmou.
