Douglas Schwengber da Silva, responsável pelo VAR na primeira partida da semifinal do Campeonato Gaúcho entre Grêmio e Juventude, foi alvo de muitas reclamações de dirigentes gremistas por não ter recomendado ao árbitro a revisão de um suposto pênalti em Monsalve. Além disso, o pai de Douglas é ex-funcionário do clube e move um processo contra a instituição, segundo revelou o vice de futebol Alexandre Rossato.
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O ex-funcionário em questão é José Alzir Flor da Silva, demitido por justa causa do Grêmio em 2010, após acusações de agressão e abuso de atletas das categorias de base. Na Justiça, ele respondeu ao processo em liberdade até ser condenado em segunda instância. Em 22 de setembro de 2016, a 1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre expediu um mandado de prisão contra ele.
José Alzir Flor da Silva foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado por abusar de três atletas menores de 14 anos. A prisão ocorreu apenas em 2019, após ele passar três anos foragido da Justiça gaúcha.
Vice de futebol do Grêmio critica escala de Douglas da Silva pela Federação Gaúcha de Futebol
A escolha de Douglas Silva para atuar no VAR também foi alvo de críticas de Alexandre Rossato, vice de futebol do Grêmio, após a partida. De acordo com o dirigente, por conta do processo movido pelo pai do árbitro contra o clube, ele não deveria ter aceitado trabalhar no jogo, bem como, a federação não escalá-lo.
“Nós tivemos um observador do VAR hoje que o pai dele tem uma ação na justiça contra o Grêmio. Só por isso, ele deveria estar impedido de trabalhar em jogos do Grêmio”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva após o jogo.