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Presidente do Grêmio menos confiante na renovação com Villasanti

O CT Luiz Carvalho presenciou avanços nas negociações entre o Grêmio e o volante Matías Villasanti, que no último Brasileirão foi considerado um dos melhores de sua posição, mas ao que tudo indica a renovação do contrato está sofrendo entraves significativos.

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O presidente do clube, Alberto Guerra, destacou o esforço do Grêmio em cumprir as exigências financeiras solicitadas pelo empresário do jogador, no entanto, após a proposta feita pelo clube, não houve retorno por parte do agente Renato Bittar.

Apesar de cumprir as expectativas do salário proposto para o jogador e de Villasanti ter contrato com o clube até dezembro de 2024, o silêncio do empresário gerou uma atmosfera de incerteza no ambiente do Imortal. Em declarações ao Grupo RBS, o presidente Guerra admitiu que seu otimismo quanto à renovação já foi maior, enfatizando que, mesmo após o clube ter atendido às demandas financeiras, a falta de resposta é preocupante. “Já fui mais otimista. Espero que a gente tenha um final feliz em breve”, disse Guerra.

Enquanto rumores de interesse de clubes como Palmeiras e Fiorentina circulam, a presidência do Grêmio assegura que nenhuma proposta formal foi apresentada até o momento. “Nunca chegou proposta para nós”, afirma Guerra, ressaltando que os valores para renovação foram estipulados e que o silêncio atual pode indicar que os representantes do volante podem estar reconsiderando a situação ou procurando alternativas.

Cláusula de Prorrogação Automática

Um aspecto secundário, mas crucial na negociação, diz respeito à cláusula de prorrogação automática presente no atual contrato de Villasanti. De acordo com o acordo vigente, se o atleta disputar 60% das partidas no próximo ano, o vínculo com o Grêmio é automaticamente estendido.

No entanto, a situação complica-se quando se considera as convocações para a seleção paraguaia e o calendário da Copa América, prevista para ocorrer durante o Brasileirão. Esses eventos podem limitar as aparições de Villasanti pelo clube, potencialmente impedindo a ativação dessa cláusula.

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O presidente Guerra reconheceu também essa preocupação, mas destacou que essas circunstâncias fazem parte da realidade do futebol. Para ele, deve-se ponderar entre realizar uma venda no último ano de contrato ou manter o desempenho esportivo do atleta. Ele conclui, reiterando a posição do clube: “O jogador é do Grêmio, tem contrato, se estiver desempenhando um bom futebol, vai jogar.”

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