Neste domingo (8), as 20 equipes que disputam o Brasileirão neste ano entrarão em campo para a última rodada da competição. E após os 90 minutos, haverá a distribuição dos valores de premiação por desempenho, ou seja, pela posição final no campeonato.
Entretanto, para este ano, a situação será muito diferente. Esta será a primeira temporada onde a distribuição será de acordo com os blocos comerciais, ou seja, a LIBRA e a Liga Forte União. Com isso, o molde no qual o repasse será feito aos clubes é distinto conforme seus respectivos acordos coletivos.
No caso do Grêmio, por exemplo, o valor será abaixo do que o projetado para o orçamento deste ano. O clube havia estimado chegar ao menos na 8ª posição, mas agora, no cenário mais otimista, pode encerrar sua participação como 9º colocado.
A distribuição das premiações do Brasileirão 2025
Distribuição aos clubes da LIBRA
Na LIBRA, bloco comercial onde o Grêmio é integrante, os clubes assinaram um acordo exclusivo com o Grupo Globo para os direitos de transmissão do Brasileirão entre os anos de 2025 e 2029. Anualmente, a emissora paga cerca de R$ 1,05 bilhão ao bloco.
A divisão destes valores se dá na seguinte maneira:
- 40% pagos igualmente aos clubes;
- 30% pagos de acordo com o desempenho esportivo;
- 30% pagos conforme índices de audiência
Com isso, cerca de R$ 300 milhões serão repassados aos clubes conforme a posição final no Campeonato Brasileiro. Nesta edição, a LIBRA contou com 9 clubes: Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vitória.
Distribuição aos clubes da Liga Forte União
Já no outro bloco comercial, a Liga Forte União, que contou com 11 times nesta edição do Brasileirão, a divisão dos valores se dá de uma maneira diferente:
- 45% pagos igualmente aos clubes;
- 30% pagos de acordo com o desempenho esportivo;
- 25% pagos conforme apelo comercial
Os integrantes da LFU são: Botafogo, Corinthians, Fortaleza, Cruzeiro, Internacional, Vasco, Juventude, Fluminense, Mirassol e Sport.
O acordo que foi fechado com a LFU para os direitos de transmissão do Brasileirão entre 2025 e 2029 tem relação com várias emissoras: Record, Globo, Amazon e LiveMode (Cazé TV). No primeiro ano de contrato, a estimativa de receita do bloco foi de R$ 1,4 bilhão, já descontando comissionamentos e custos de produção.












