Após um longo período em silêncio sobre os temas relacionados ao Grêmio, o técnico Renato Portaluppi voltou a falar do clube em entrevista à Rádio Gaúcha nesta terça-feira, destacando, fundamentalmente, que, em sua análise, o time não seria rebaixado se ainda estivesse sob seu comando – Renato deixou o cargo em abril e, portanto, não comandou nenhum jogo do último Brasileirão.
Em tom de orgulho, Renato relembrou os seus quase cinco anos comandando o clube sem ter tido problemas de relacionamento com ninguém e mantendo “linha direta” com o presidente Romildo Bolzan Jr:
“Em quase cinco anos, nunca tive problema seja com jogador, diretor, qualquer pessoa. Não iríamos conquistar tudo, mas nunca tivemos dificuldades. Sempre entrávamos na Libertadores. Eu tinha linha direta com o presidente e resolvíamos. Nunca tivemos problema. Falo de boca cheia que, comigo, não iria cair. Mas o que aconteceu quem tem que falar são as pessoas que estiveram no ano passado”, declarou.
Torcedor assumido do Grêmio, Renato, usando os exemplos de Vasco e Cruzeiro, deixou um alerta ao Grêmio sobre a disputa da Série B:
“A gente sabe que a segunda divisão esse ano estará muito forte. E você precisa, sem dúvida alguma, fazer um grupo forte se quiser voltar. Tivemos exemplos nos últimos dois ou três anos com grandes clubes, que não se preparam da maneira que deveriam, achando que só a camisa iria trazê-los de volta e não foi bem isso que vimos. O Grêmio precisará formar um grupo forte para voltar. O Grêmio tem um grande estádio e uma grande torcida, que é o seu maior aliado, o torcedor”, citou o técnico.
