Ir para o conteúdo principal

Perea absolve Roth por vice do Brasileirão com o Grêmio e enaltece torcida tricolor: “Apaixonada, sempre presente”

Mesmo com 11 pontos de vantagem em determinado momento do campeonato, o Grêmio deixou escapar nas rodadas finais o título do Brasileirão de 2008 e viu o São Paulo, de Muricy Ramalho, erguer a taça pela terceira vez seguida.

Edixon Perea era titular daquele Grêmio de Celso Roth e, ao contrário do ex-colega Souza, absolve o treinador de ser o principal “culpado” do inesperado vice com tantos pontos de vantagem a quem viria ser o campeão:

“Nosso time começou muito bem o torneio, correndo, lutando, sacrificando muito. Depois acho que… bom, o Brasileirão é muito, mas muito longo, sabe? Então, acho que nenhum time no mundo conseguiria manter o mesmo ritmo futebolisticamente falando. Aconteceu que a gente não conseguiu manter esse ritmo inicial, que mostramos no primeiro turno. E até uma parte do segundo. Mas penso que não adianta falar que o culpado foi o Celso Roth. Acho que a culpa vai para todos. Todos nós treinávamos bem, tentávamos fazer tudo que o treinador pedia. Não vejo Roth culpado. Culpados somos todos nós que não conseguimos manter o ritmo para ganhar aquele Brasileirão”, destacou.

Noite mágica em Santa Catarina

Naquela campanha, Perea se destacou com uma jornada incrível no Orlando Scarpelli com três gols e uma assistência na vitória de 7×1 sobre o Figueirense.

Ele, claro, guarda até hoje com muito carinho aquela partida:

“Acho que foi um dos melhores jogos que fiz com o Grêmio, com certeza. Conseguimos ganhar de 7×1 em cima do Figueirense. Fiz três, dei passe para os companheiros. Mas acho que fiz outros jogos bons também. Claro que esse se destaca mais pelo fato de eu ter feito três gols. O time jogou muito bem. Não é fácil fazer sete gols fora de casa”, frisou.

Saudades da “avalanche” no Olímpico

Ao lado da torcida do Atlético Nacional, da Colômbia, Perea coloca a do Grêmio como a mais “apaixonada” que pegou na carreira. Ouça a fala do ex-atacante sobre os tricolores e a saudade da tradicional avalanche no Olímpico:

“Uma torcida apaixonada. Uma torcida que sempre vai com o desejo de ver o time ganhar. Dentro da minha carreira, teve duas torcidas que para mim são as duas melhores. A torcida do Atlético Nacional, do meu pais, e a do Grêmio. São apaixonadas pelo time”, comentou.

Depois de vencer uma forte pneumonia que inclusive ameaçou a sua vida, Perea parou a carreira em 2016 quando estava no América de Cali. Pelo Grêmio entre 2008 e 2009, marcou 21 gols em 57 jogos.

Voltar para o topo