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Renato reconhece que tinha as “chaves do CT” quando treinava o Grêmio: “Entendo dos babados”

Livre no mercado desde a demissão do Flamengo no final do ano passado, quando perdeu a final da Libertadores para o Palmeiras, o técnico Renato Portaluppi voltou a falar do Grêmio em entrevista dada nesta quinta-feira ao programa Tá na Área, do SporTV. Ele defendeu e explicou a maneira como conduzia o grupo nos quase cinco anos de trabalho:

“Fiquei quase cinco anos no Grêmio e conquistamos sete ou oito títulos. E digo com toda a humildade do mundo: eu não tinha a chave da Arena, tinha a chave do CT. Todo treinador que se garante tem que ter a chave do CT. Quando as coisas dão errado, o treinador que é o demitido. Eu combinava assim com o presidente: ele cuidava da Arena, eu do CT. Me metia em todos os departamentos. Se via algo errado, falava com profissionais para eles mudarem”, citou, para depois ampliar:

“Se você é competente, você tem de ter a chave do clube, ao menos do CT. Eu me metia em todas as áreas do clube, sim. Eu entendo de todos os babados, conversava com todos os profissionais e as coisas andavam tranquilamente”.

Renato não quis citar nomes, mas adotou um certo tom de mistério para apontar responsáveis pela fase atual do time, que, sem ele, caiu de divisão:

“Não posso falar do atual momento do Grêmio. O que está acontecendo lá eu sei. Mas não cabe a mim, cabe ao clube responder. De forma geral, não especificamente no Grêmio, o futebol é a profissão que emprega mais gente incompetente no mundo. Muita gente tem o poder da caneta, em qualquer clube do mundo, mas não entende absolutamente nada. A minha amizade com presidente, funcionários e jogadores continua. Mas eu prefiro me omitir do momento atual do clube”, concluiu.

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