Trabalhar em meio a pandemia não é tarefa fácil, por isso há debates frequentes entre os membros da comissão técnica do Grêmio para aprimorar os treinamentos e tornar o dia-a-dia dos jogadores mais atraente. No Rio de Janeiro, cumprindo quarentena, Renato tenta contribuir para o que ocorre no CT, onde Alexandre Mendes lidera os movimentos.
Em entrevista divulgada pelo Grêmio, o treinador falou sobre as diferenças fundamentais para elaborar um projeto de treino. Segundo o comandante, apesar do período se assemelhar a uma pré-temporada, as necessidades transformam o trabalho em algo completamente diferente.
“A pré-temporada normal você pode estar junto com os jogadores. Os atletas podem brincar, se abraçar, fazer a parte com bola, coletivos, coisas normais de pré-temporada. Com essa pandemia tem que ter todos os cuidados, treinar em grupos de cinco jogadores sempre afastados”, falou.
Renato participou do planejamento inicial do período de preparação e, segundo a direção, estaria em Porto Alegre para comandar os treinamentos. Contudo, por decisão médica que colocou o treinador como pessoa do grupo de risco no contágio da Covid-19, Portaluppi precisou permanecer no Rio de Janeiro.
“Não podemos treinar como gostaríamos. Eles precisam fazer mais a parte física. É uma diferença muito grande e você fica restrito. Chega um momento que os jogadores ficam até cansados porque querem trabalhar com bola”, concluiu.
Não há previsão de retorno do técnico para Porto Alegre nesse momento. Nos bastidores, a ideia é que o Renato retornará apenas no final de junho para iniciar os trabalhos para a retomada do Gauchão, prevista para julho.
