Em contato com a assessoria de comunicação do Grêmio, o técnico Renato Portaluppi voltou a dar entrevista nesta sexta-feira e fez elogios ao modo como o clube vem lidando com a pandemia do coronavírus, retomando os treinamentos com todos os cuidados sanitários possíveis.
Por ter feito recentemente duas cirurgias cardíacas, o treinador é considerado “grupo de risco” do novo coronavírus e por isso ainda se mantém em quarentena no Rio de Janeiro, sem previsão de voltar ao convívio do elenco do Grêmio.
“Eu acredito que o clube está fazendo a coisa certa. Nós temos que tomar todo cuidado do mundo. O Grêmio começou com os trabalhos físicos, respeitando o afastamento e seguindo todas as regras. É o certo. E esperamos que isso se resolva o mais rápido possível, para intensificarmos os treinamentos”, falou, para depois aumentar:
“Nós temos que tomar todos os cuidados, treinar grupos com poucos jogadores – e afastados. Não podemos dar todos os treinamentos que gostaríamos, são mais trabalhos físicos. É uma diferença grande e você fica restrito. Chega um momento que o jogador fica até um pouco cansado, com saudade de treinar com bola. Mas tem que tomar muito cuidado para dar trabalho com bola e manter o distanciamento”.
Ele admitiu estar com saudades dos treinamentos e do convívio diário com o elenco, que, neste momento, tem sido comandado pelo seu auxiliar Alexandre Mendes.
“Eu tenho uma saudade muito grande de trabalhar e estar com o grupo. Estamos parados há 70, 80 dias. É difícil e é triste, mas não podemos fazer nada. Somos profissionais e seguimos à risca o que o Departamento Médico nos passa. Eu sinto falta de tudo que é normal no futebol. Espero que isso tudo passe e possamos voltar o mais rápido possível, para que eu possa, acima de tudo, matar a saudade dos treinamentos, dos jogos e da convivência com o nosso torcedor”, concluiu.
