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Teria alguma chance? Dirigente do Grêmio avalia condições financeiras de uma eventual tentativa em Cavani

Em término de contrato com o PSG, que não deve renovar, o centroavante Edinson Cavani tem futuro incerto a partir de junho. No imaginário do torcedor gremista, ele já habita há um bom tempo, mas o diretor-executivo gremista, Klauss Câmara, tratou de esfriar os ânimos em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.

De forma até certo ponto surpreendente, o empresário e meio-irmão do atleta, Walter Fernando Guglielmone, citou sondagens de clubes brasileiros, dentre eles o Inter e o Palmeiras, por exemplo.

“É uma questão realmente muito complexa. Até de poder avaliar em se tratando de um jogador da magnitude do Cavani. Atletas dessa grandeza eu tenho convicção que nenhum clube brasileiro diria “não”. Mas são muitos elementos a serem considerados. Quanto vai ser? Ele vem por que quer e abre mão de muitas coisas? São muitas perguntas. Eu não posso responder pelos outros clubes, mas pelo nosso contexto interno do Grêmio eu não acredito em uma tratativa de abordagem assim”, comentou Câmara.

Para o dirigente, seria uma incoerência tremenda nesse momento abrir negociação com um jogador evidentemente muito caro em meio à parada geral, que motivou o Grêmio a fazer reduções salariais.

“Até porque ontem conduzimos uma tratativa de entendimento com o nosso elenco sobre o momento que o futebol se encontra. Como eu apresentaria amanhã o Cavani no vestiário dentro desse contexto? Não soa como uma medida responsável, mas essa é a minha opinião. Óbvio que nós dirigentes e torcedores gostaríamos de ter atletas desse nível, mas não vejo que esse seja o momento”, concluiu.

No momento, o craque uruguaio cumpre quarentena na sua fazenda em Salto, no interior do Uruguai. Até o momento na temporada, o atacante disputou 14 partidas, com quatro gols e duas assistências.

Confira a fala de Câmara sobre Cavani a partir dos 18:05:

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