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Após receber alta, segurança Fernandão agradece carinho dos gremistas: “Não tinha a dimensão da minha importância”

Após o verdadeiro susto da semana passada, quando começou a sentir dores nas costas e infartou, o segurança gremista Fernandão agradeceu o carinho recebido após passar por cirurgia cardíaca na última quarta-feira, em Porto Alegre.

Ele recebeu alta do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre na manhã desta terça-feira (12) e contou ao site GaúchaZH sobre como foi especial receber tantas mensagens carinhosas.

“Recebi mensagem de gente que eu nem conheço, inclusive. As orações… Não tenho palavras. Eu não tinha a dimensão do quanto sou importante”, disse

Em seguida, ele relatou detalhadamente o que sentiu e como foi tratado:

“Na realidade, eu estava na minha residência. Havia chegado do CT na terça-feira à noite e comecei a sentir uma dor estranha nas costas. Minha esposa queria me levar ao médico, mas eu sou meio teimoso e não quis ir. Na quarta-feira, fui trabalhar novamente e, à tarde, após o almoço, voltou a dor. Aí tem um enfermeiro (no Grêmio), o Adriano (Welter), e pedi para ele dar uma olhada na minha pressão, porque eu não estava legal. Ele mediu e minha pressão estava 16 por 8. Liguei para o meu médico e pedi que ele me encaixasse na agenda dele. Eu não tinha um horário marcado. Ele me encaixou para as 17h, mas não consegui esperar. Em torno de 15h, eu me dirigi até o consultório. Porém, com esse negócio da covid-19, uma pessoa é atendida e a outra aguarda na recepção. Eu seria a terceira pessoa a ser atendida, mas a dor foi aumentando. Eu estava sentado e lembro que parecia que tinha alguém batendo com uma marreta no meu peito. Levantei da cadeira, dei uns três passos, ergui o braço e caí. Desligou o disjuntor. Não sei quanto tempo fiquei desacordado, só me lembro de o pessoal me levantando. O doutor me atendeu, fez um eletrocardiograma e me disse: “Tu está tendo um infarto, vai correndo para o Cardiologia que eu vou ligar para eles te esperarem por lá”. Ao chegar, já fui direto para colocar a “molinha” (stent)”.

Fernandão “acertou” com os médicos 15 dias de repouso, mas já quer voltar logo ao Grêmio:

“Conversei com o médico ontem (segunda-feira) e ele falou que eu tenho que fazer um tempo de repouso. Ele queria me dar um tempo maior, mas eu falei: “Doutor, se o senhor me der um tempo maior, eu vou infartar de novo”. Então, acertamos em 15 dias e depois retornar lentamente. Se eu ficar em casa, vou ter um “treco”. A minha vida é estar lá no Grêmio, trabalhando. Então, vou voltar mais tranquilo, mais calmo, sei que não posso me exceder, mas eu preciso trabalhar”, concluiu.

Nomes como Tcheco, Lucas Barrios, Roger, Paulo Paixão e Tite entraram em contato para desejar força e se solidarizar com Fernandão.

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