Destaque na campanha do título do Grêmio da Copa do Brasil de 2016, Walace esteve muito perto de vestir uma outra grande camisa do futebol brasileiro: a do Flamengo, que chegou a ter tudo acertado com o volante no início de 2018.
Na época, o que atrapalhou a negociação foi as trocas de treinadores do Hamburgo, que o comprou junto ao Grêmio nos primeiros meses de 2017 por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres tricolores.
“Não vou mentir. Estava tudo acertado entre o meu empresário e o Flamengo. Acertamos tudo. Isso era uma sexta-feira e um dos dirigentes do Hamburgo já sabia. No domingo, o treinador que estava naquele momento caiu. Esse dirigente me ligou, informou dessa demissão e pediu para eu esperar”, revelou em entrevista ao jornalista Cesar Fabris, da Rádio Gre-Nal.
Bernd Hollerbach foi o técnico que chegou em meio às negociações de Walace com o Flamengo e pediu a permanência do jogador. Só que, cerca de dois meses depois, Bernd foi demitido e o novo treinador Christian Titz tentou usar o ex-gremista de zagueiro, onde Walace não se sentia bem. Assim, foi vendido ao Hannover 96 após o inédito rebaixamento do Hamburgo.
“O que me passaram é que não poderiam me liberar sem que o novo treinador me avaliasse. Chegou o novo profissional, disse que contava comigo. Eu aceitei, não quis bater de frente naquele momento e fiquei no clube”, explicou.
Com 25 anos feitos no último sábado, Walace defende a Udinese, da Itália, desde o meio da temporada passada. Por lá, o contrato é válido até 2024.
