Presente no Grêmio como CEO do clube desde o ano de 2017, Carlos Amodeo está vivendo a sua reta final de trabalho e já afirma que não continua para 2023, independentemente do resultado das eleições presidenciais que apontarão o sucessor de Romildo Bolzan.
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Em entrevista concedida ao jornalista Leonardo Oliveira, da Rádio Gaúcha, Amodeo confirmou a saída e falou do seu trabalho:
“É verdade. São cinco anos, serão cinco e meio quando sair em dezembro. É um longo tempo. Entrei em 2017, vínhamos de ganhar a Copa do Brasil, mas ainda era o início do projeto de reestruturação administrativa e financeira do clube. Ainda tínhamos uma situação econômica bastante sensível e fragilizada financeiramente. Naturalmente, com a conquista da Libertadores e os projetos reestruturantes que fizemos, de 2017 em diante, conseguimos ter alavancagem econômica, financeira e patrimonial bastante expressivas”, disse, antes de acrescentar:
“Sempre com o objetivo estratégico de buscar a sustentabilidade e o protagonismo técnico. O que é o desafio no contexto do futebol brasileiro. Você precisa estar em condições de conquistas nas competições. Protagonismo não significa ganhar tudo, mas estar em condições de disputar tudo, mantendo a sustentação financeira”.
Valor da folha salarial do Grêmio
Nesta mesma entrevista, Amodeo confirmou que a atual folha salarial do Grêmio está na casa dos R$ 10 milhões e que a direção, justamente por tentar manter o futebol forte, não conseguiu reduzir mais até agora.