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Dirigente do Grêmio nega que mudança de local de treinos tenha cunho político

A ida do Grêmio à Santa Catarina para realizar treinamentos coletivos no campo do Criciúma, comunicada oficialmente no início da semana, não tem nenhum tipo de viés político. Esta foi a explicação do diretor-jurídico Nestor Hein.

No Twitter, ele rebateu os rumores de que esta seria uma primeira “briga” do presidente Romildo Bolzan Jr com o atual governador Eduardo Leite, que ainda não liberou treinos coletivos em Porto Alegre. O PDT deseja ter Bolzan como candidato ao estado em 2022.

“De cabo de esquadra. Empresas, pessoas, times de futebol não podem sair do RS respeitando as regras dos locais para onde se deslocaram. Tenho certeza que opinião tão esdrúxula será objeto de mudança. Censurável seria transgredir regras locais. Quanto aos comentários aqui e acolá que atribuem a legal e ética ida do Grêmio à Santa Catarina como guerra política, constituem outra bobagem. Atual governador não é candidato à reeleição”, escreveu Hein.

Em nova live realizada nesta quarta-feira, Leite pediu paciência aos torcedores e reforçou que o futebol no estado segue longe de voltar.

“A gente entende que (o futebol) mexe com paixões de parcela da população. Mas como você explica que centenas ou milhares de pessoas que têm empreendimentos de pequeno porte, que elas fechem seu comércio, mas que um time de futebol possa fazer treinamento com contato físico? Não é razoável que a gente tenha essa disputa. Estamos passando pelas semanas mais críticas, mais sensíveis. Não pretendemos fazer alteração de protocolos nesta altura do campeonato em algo que tem contato entre as pessoas”, afirmou.

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