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Em meio ao coronavírus, Grohe só aceitou deixar a Arábia quando a sua secretária pessoal conseguiu passagem

Em tempos de coronavírus, os jogadores brasileiros e de outras nacionalidades aproveitam para estar em seus países acompanhados dos familiares mais próximos. A lógica não é diferente com o goleiro Marcelo Grohe, do Al-Ittihad, que só agora deixará a Arábia em solidariedade a uma funcionária pessoal.

O ex-jogador gremista reservou um voo para ele e sua família deixarem a Arábia Saudita com chegada prevista a São Paulo na noite de quarta-feira, dia 29, em avião fretado pela embaixada brasileira. Segundo o jornalista Rodrigo Oliveira, do site GaúchaZH, Grohe já poderia ter retornado. Ele recebeu um “convite” há 20 dias da embaixada da França para, junto com demais atletas que seguiam na Arábia, ir ao país. De Paris, poderia pegar uma conexão ao Brasil, mas recusou em solidariedade.

A estadia na França seria demorada, o que não seria problema para o jogador e seus familiares, que têm passaporte europeu. Mas a sua secretária pessoal, também brasileira, não possui a cidadania e não poderia permanecer na França por conta do fechamento das fronteiras. De acordo com GaúchaZH, “o goleiro gaúcho negou-se a embarcar e disse que ele e a sua família só deixariam a Arábia Saudita se a funcionária pudesse retornar junto”.

Grohe, finalimente, liderou um movimento junto à embaixada do Brasil para conseguir um voo e obteve resultado positivo. Na próxima terça, um avião fretado pelo governo brasileiro passará por quatro cidades sauditas e partirá rumo a São Paulo, com toda a família do goleiro e mais a secretária particular, bem como outros profissionais do futebol, como o técnico Fabio Carille, comandante de Grohe no Al-Ittihad.

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