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“Entrei na justiça contra o Grêmio porque não posso entrar contra os diretores”, diz Ferreira sobre imbróglios com o clube

Afastado pelo Grêmio, o atacante Ferreira falou publicamente sobre a sua situação pela primeira vez desde o início de tudo. Em entrevista ao canal do Youtube do jornalista Jorge Nicola, o jogador disse que tem grande carinho pelo clube, mas demonstrou irritação com a postura dos dirigentes no processo da sua renovação contratual.

“Meu desejo nunca foi sair do Grêmio, sou muito grato a tudo que tive lá. Mas as coisas foram acontecendo e o clube quis me fazer pressão para renovar o contrato. É um clube que me identifico muito, mas coloquei na justiça porque não tem como colocar os diretores. Eles conversavam comigo uma coisa e no contrato colocavam outra. Eu não tenho reclamação nenhuma do Grêmio, mas das pessoas”, disparou Ferreira.

Entre as reclamações feitas pelo jogador, está a falta de valorização financeira. O pedido feito pelo empresário aos dirigentes era de um aumento de 100% dos vencimentos mensais. Contudo, o clube sinalizou com 50%.

“Eles não contam que no ano passado eu renovei sem aumento. Ninguém no mundo do futebol faz isso e eu aceitei. Eu subi para o profissional e eles me ofereceram um salário que tem jogadores do Transição que ganham mais que eu. Eu não to dizendo que quem ganha não merece, mas poxa”, disse.

Contudo, no Grêmio o que mais incomodou foi o pedido de parte dos direitos econômicos feito pelo empresário. No total, Ferreira é divido entre o Tricolor, que possui 80%, e o restante ficou com a Escolinha de Futebol parceira do clube que descobriu o jovem.

“Se eu fosse vendido eu chuparia dedo, não ganharia nada”, argumentou.

Em paralelo com as negociações, o empresário de Ferreira, Pablo Bueno, também acabou se desgastando com os dirigentes do Grêmio.

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