A direção do Grêmio, através do seu vice do departamento jurídico, Nestor Hein, mostrou profunda irritação com o empresário Pablo Bueno por conta da ação trabalhista, movida na Justiça, pelo atacante Ferreira. Nos tribunais, o jogador está pedindo a rescisão contratual alegando “coação e pressão” para assinar a proposta de renovação recentemente feita.
À Rádio Gre-Nal, Hein avaliou que todas as últimas movimentações neste caso foram arquitetadas e pensadas por Bueno.
“As coisas não estão acontecendo exatamente como seu empresário esperava. Mas ele continua jogador do Grêmio, está sendo bem tratado e não vai ser segregado. E o empresário tem uma conduta atabalhoada, meio grotesca”, disse, antes de acrescentar:
“Isso é uma coisa preparada pelo empresário dele que desde o início busca um conflito para liberar o jogador e tirar direitos do Grêmio”.
Na mesma entrevista, o dirigente gremista lembrou que os jogadores não carregam nos contratos qualquer cláusula que determine escalação:
“Ele tem contrato com o Grêmio e tem que cumprir o acordo. Não temos o compromisso de que nenhum jogador do Grêmio seja titular, seja escalado. Eles podem em determinado momento jogar na transição”, concluiu.