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Ex-Grêmio, Lipatín recorda Batalha dos Aflitos e faz elogios à gestão de Romildo Bolzan: “Fantástica”

De dentro do campo, o uruguaio Marcelo Lipatín viveu um dos capítulos mais emblemáticos da história do Grêmio: a inesquecível Batalha dos Aflitos, em 2005, quando o tricolor mostrou a sua imortalidade ao vencer o Náutico por 1×0 fora de casa mesmo com sete homens em campo, subindo novamente à Série A.

Em conversa com a reportagem do Gremistas.Net, o atual empresário relembrou a abafada tarde em Pernambuco, falou de Mano Menezes, da sua história no Grêmio e a visão que tem hoje da gestão de Romildo Bolzan na presidência.

Batalha dos Aflitos:

“Eu acredito que é difícil termos um jogo nos próximos anos tão marcante. Não somente filmes, livros, mas dá para trazer muitos aprendizados desse jogo. Dentre eles, as decisões de um grande líder. Porque eu sei que o Mano Menezes, nosso treinador na época, naquele momento, precisou tomar decisões importantes para que continuássemos firmes e que no final saíssemos vitoriosos”.

Substituição durante o jogo:

“Eu fui substituído pelo Marcelo Oliveira e olha que coisa incrível, que é compatível com a minha outra resposta. Porque, quando estávamos naquele instante, com seis na linha e o Galatto no gol, éramos sete, e veio aquele pênalti contra e os minutos finais, o meu pensamento era diferente do que o Mano pensou. Mesmo sendo eu o único atacante, eu pensei: “Poxa, talvez o único que pode fazer um gol sou eu, pois sou o único da frente”. Mas o Mano, como o grande profissional que é, pensou diferente. Ele projetou a defesa do pênalti e a entrada do Marcelo Oliveira pra realmente fechar o sistema defensivo. O Mano me tirou naquilo que a gente chama de gestão de grupo, de equipe. Lembro que eu vi o pênalti atrás do gol. Quando o Ademar perde, eu salto pra comemorar no canto atrás da goleira. Saltei desenfreadamente quando o Galatto defendeu o pênalti”.

Saída do Grêmio:

“No ano seguinte, o meu contrato com o Grêmio acabava entre maio e junho. Depois da Batalha dos Aflitos, nós começamos o Gauchão e o clube fez algumas contratações. Senti que perdi um pouquinho de espaço no elenco, até por ser um jogador estrangeiro. Chegaram também o Maidana e o Herrera. Tinha o Escalona também. Éramos quatro. Então perdi o espaço, faz parte do futebol. Ao finalizar o contrato, tive a oportunidade de ir para o Marítimo de Portugal”.

Gestão Bolzan:

“Eu acredito que o Grêmio está, como está hoje, em todos os sentidos, graças ao trabalho do nosso querido presidente Romildo Bolzan. Juntamente com o Carlos Amodeo, que é o CEO do clube, que fazem um trabalho fantástico e que inseriram o Grêmio novamente em um novo patamar importantíssimo no futebol brasileiro, sul-americano e mundial. Vejo a gestão como fantástica, espetacular em todos os sentidos. Bolzan é um torcedor, mas é um gestor. Uma pessoa íntegra, trabalhadora e que o lado torcedor dele não faz perder a razão e a lógica em momentos importantes do clube. Tenho profundo respeito a ele e feliz do torcedor gremista de poder ter um presidente tão capacitado à frente do clube”.

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